Já ouviram “Flags“, a nova música do Coldplay? Lançada no finalzinho de dezembro de 2020 ela foi uma surpresa e tanto para os fás da banda. E para os nem tão fãs também, pois ela é simplesmente sensacional! Melodia muito gostosa de ouvir, suave, letra bonita e que faz a gente pensar na vida (como se a gente já não estivesse pensando na vida o tempo todo nesse final de ano de pandemia).
Pra quem não ouviu, segue o vídeo oficial da música lançado até o momento:
Os segundos iniciais da música me lembram levemente aquelas músicas escocesas, sabe? Mas só nos segundos iniciais, porque depois eles introduzem outros instrumentos e o som inicial se perde. Mas a música me ganhou de cara nesses segundos iniciais.
E o que falar da letra? A música fala sobre as coisas que a gente teria feito se pudesse voltar atrás no tempo. Ela cita, por exemplo, aqueles que “eram piratas mas que nunca tinham visto o mar”. Ou seja, pessoas que tinham alma de alguma coisa, por exemplo, alma de artista, ou que se sentiam como se tivessem nascido para fazer uma determinada coisa, mas nunca foram capazes de realizar aquilo.
Contudo, a música fala que o sonho recorrente que as pessoas tinham, quando perguntadas o que fariam se pudessem voltar atrás no tempo, era o sonho de serem elas mesmas, de serem o que elas quisessem ser, de serem livres, se amarem, se aceitarem e não se importarem com o resto.
Além desta mensagem sobre você ser você mesmo, a música ainda fala sobre amarmos uns aos outros sem rótulos, sem bandeiras, sem nada. Afinal, somos todos iguais, independente de país, religião, gênero, etc.
Trechos marcantes da música Flags
Alguns trecho da música são bem marcantes. Destaquei alguns e fiz um breve comentário sobre eles, de acordo com a minha interpretação.
Esse foi o trecho que mencionei anteriormente, ou seja, que fala sobre as pessoas que sentem que nasceram para uma determinada coisa mas que nunca foram capazes de alcançá-la.
Esse trecho também foi mencionado anteriormente, que fala sobre o desejo das pessoas de serem o que elas quisessem ser, independente de qualquer outra coisa, de opiniões, de status, e etc.
Já esse trecho fala sobre a questão das bandeiras, que não teria nada para alertar ou deter a pessoa. Ela não se importaria com rótulos, com fronteiras, com opiniões, com nada. Ela só seria ela mesma.
Esse trecho é muito legal, pois ele fala que até mesmo o exército sagrado romano diz que seus corações batem como de qualquer outra pessoa, ou seja, esse trecho está dizendo que nós somos todos iguais! Não importa se tenhamos uma posição social privilegiada e de destaque, somos todos seres humanos, com os mesmos sentimentos, aflições, desejos. Todos iguais!
Aqui a música diz que você não precisa de bandeiras te dizendo quem você é. Interpretei essa parte como que a música dizendo que o mundo não precisa ter várias nações, várias bandeiras, que podemos ser todos uma grande nação, sem fronteiras, todos vivendo como irmãos. Mais uma vez a música reforçando que somos todos iguais!
Esse trecho também remete a questão das nações. Fala que agora existe um conceito novo de riqueza e que a gente não precisa de bandeiras pra saber o valor de cada pessoa. Ou seja, não importa se você vive em um país de “primeiro mundo”, um país rico, pois seu valor não é medido através disso, já que somos todos iguais!
Pra encerrar, esse trecho da música fala sobre amarmos uns aos outros pelo que nós somos, independente de qualquer outra coisa, de religião, bandeiras, nações. Apenas nos amarmos pelo que somos.
Bem legal a música, não é mesmo? Quase uma poesia. E ela foi lançada justamente pertinho do Natal e, talvez não por acaso, sua mensagem principal tem tudo a ver com a mensagem que Jesus trouxe pra gente: amar ao próximo como a si mesmo!
E aí, o que acharam da música?
Gostaram?
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